Bio




Ninah Jo



Essa curitibana  aterrissou no Rio de Janeiro no início da década de 80 pelas mãos do amigo Albino Pinheiro. Ainda era Jô, apelido de  infância que adotou como nome artístico. Iniciou carreira de produtora na Praça Tiradentes saltando do Teatro João Caetano para o Carlos Gomes durante6 anos, no Projeto Seis e Meia.
Logo depois a numerologia lhe sugeriu o nome Nina Miranda.
Veio a “Companhia das Ilusões”, musical de autoria de Altay Veloso e Paulo Cesar Feital que percorreu os palcos cariocas e fluminenses.
Paralelamente seguia  carreira solo.
Uma nova edição do programa “A Grande Chance” levou ao Teatro Rival, mais de 60 intérpretes, para um público estimado em mais de 2.000 pessoas . Nina sai como uma das vencedoras e participa do cd Tributo a Billy Blanco, com arranjos primorosos de Gilson Peranzetta.
Dona de uma voz de personalidade e timbre próprios, Ninah leva seu ecletismo e  originalidade à Minas, num show de abertura da dupla Chitãozinho e Xororó, e aclamada por um público de 10.000 pessoas.
Ninah  foi uma das integrantes do grupo ¨Mulheres de Atenas¨, que recebeu participações especiais de nomes como Paulinho Moska, Isabella Taviani, Jorge Vercillo, Fátima Guedes, Fafy Siqueira , Lucinha Lins, e sob a direção de  Ernesto Piccolo,  fizeram temporadas em casas do Rio, Brasília e Juiz de Fora,  com grande sucesso de público e de crítica.
Paralelamente participou da montagem da Ópera Popular “Alabê de Jerusalém” de autoria de Altay Veloso, que levou ao Canecão uma produção que juntou nomes como Jorge Vercillo, Alcione, Lenine, Ivan Lins, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Zezé Motta, Leny Andrade onde Ninah recebeu destaque das críticas ¨quando contracenou com Lucinha Lins um dos momentos mais emocionantes do espetáculo¨.
Na sequência,duas apresentações de gala no Teatro Municipal do RJ com lotação esgotada, numa produção com 23 cantores e 22 bailarinos e 5 figurantes.
Atualmente está lançando seu 1o CD solo “ Caminhos de Mim “, unida a um grupo de músicos da mais alta competência, sob a batuta do violonista e arranjador Pedro Braga, tem a participação especial do amigo e admirador Jorge Vercillo e dos maestros Wagner Tiso e Jaques Morelenbaum.
Assinando a produção artística, Ninah Jo  realiza um dos mais bonitos  cds  da MPB dos últimos anos e  já recebeu elogios calorosos de  Milton Nascimento,  João Bosco, Jorge Vercillo e Guilherme Arantes,  compositores que Ninah regrava, com releituras de extrema personalidade.
Essa mesma voz que preenche o espaço  de 14 faixas de um CD corajoso e autêntico como o Brasil que resolveu cantar.
No fim de 2011 seu timbre inconfundível fez parte da trilha sonora da  novela “Fina Estampa”, juntamente com o amigo Jorge Vercillo no tema “Memória do Prazer”.

OUTRA NINA?


Apenas a mudança na grafia. Hoje Ninah Jo.
Novamente a numerologia teve que ser consultada devido à coincidência de outra cantora homônima.
Mas a essência e a personalidade são sua propriedade. Dona de emoção e de timbre inconfundíveis.

O amigo e poeta Luiz Guilherme de Beaurepaire  escreveu certa vez:
“...a voz de Ninah não é um desabafo. É um impulso lírico que canta sem pensar tudo o que o inconsciente grita. Seu show é o instantâneo de sua memória musical afetiva. Essa curitibana tem uma elegância mística inconfundível, sua alma e seu cérebro estão cheios de Deus.
Seu estilo obsessivo, dramático tem uma dolorosa intensidade.
Ninah traz em sua voz o soul, o Sul profundo. Sua personalidade apaixonada traz um modo de interpretar sagrado e profano, é algo deste mundo e de outro mundo, é antigo e é de hoje, traz a igreja e o bar da esquina. ( “Um museu de grandes novidades...”). Ninah se distingue das outras cantoras em momentos em que sendo ela  - quando sobe no palco - se transforma  em outra pessoa. Cantar é o desejo voraz de Ninah achar seu rumo. Traz aquele fogo original que sustenta a chama azul e trêmula: a chama do amor”.
Contato: 21 9 8686-4020 ( Renata)
ninahjojovoz@yahoo.com.br


Um comentário:

  1. Extraordinária participação deste contralto brasileiro, que engrandece a MPB com sua arte musical. Sua participação nas montagens do ALABE DE JERUSALÉM (Altay Veloso) a coloca num patamar especial na produção de uma das mais eletrizantes operas contemporânea brasileira.

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